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Hepatite B: entenda mais sobre a doença

Conscientizar-se quanto a transmissão e tratamento da hepatite B é uma ação necessária para diminuir o número de ocorrências da doença. De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde publicado em 2018, de 1999 a 2017 houve 218.257 casos confirmados de hepatite B no Brasil.

A hepatite é uma doença viral que provoca a inflamação do fígado. Ela é subdividida em duas fases: aguda e crônica. No primeiro quadro, os sintomas mais comuns são febre, enjoos, náuseas, olhos e pele amarelados. Já no segundo, a hepatite B é assintomática e pode comprometer o órgão gravemente se evoluir para cirrose ou câncer hepático.

A transmissão da hepatite B acontece no contato do indivíduo com sangue contaminado via materiais perfurantes ou ferimentos; relação sexual desprotegida ou é passada da mãe para o filho durante o parto. Quer saber mais sobre o seu tratamento e prevenção? Continue a leitura!

Veja como o tratamento da hepatite B é feito

Quando há suspeita dessa disfunção, o paciente deve procurar um médico para se submeter aos exames de sangue e de avaliação da função hepática. Se a existência do vírus for confirmada, o tratamento da hepatite B será iniciado imediatamente.

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Não existe recurso terapêutico específico para hepatite B aguda. Nessa situação, provavelmente o especialista receitará remédios para amenizar os sintomas e diminuir os danos ao fígado enquanto o sistema imunológico combate o vírus HBV. Os exames serão realizados periodicamente a fim de confirmar se o microrganismo causador da enfermidade foi erradicado.

No quadro da doença crônica, o tratamento da hepatite B é feito com o uso contínuo de antivirais para evitar a evolução do problema. Contudo, se houver progressão para cirrose, o transplante de fígado poderá ser necessário.

Entenda como funciona a prevenção da doença

Você conhece o ditado que diz: “prevenir é melhor do que remediar”? Nesse caso, a vacina é o único método capaz de proteger da hepatite B. Segura e eficaz, as doses fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação e são disponibilizadas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O esquema vacinal é desenvolvido da seguinte forma: todo recém-nascido toma a dose única para hepatite B. Ao segundo, quarto e sexto mês de vida ele receberá a vacina pentavalente. Ela previne esse mal e também a difteria, tétano, coqueluche e enfermidades provocadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo B (infecções na corrente sanguínea, inflamação na epiglote, meningite, otite e pneumonia).

Os indivíduos que não se vacinaram enquanto bebês devem receber três doses da imunização, independentemente da fase de vida em que se encontram. Os profissionais da saúde, manicures, pacientes de hemodiálise e pessoas que recebem transfusão de sangue fazem parte do grupo de risco e devem estar com a vacina para hepatite B em dia.

O tratamento da hepatite B é eficiente para aqueles que seguem corretamente as instruções médicas. Contudo, não há dúvidas de que a prevenção é o melhor recurso.

Por isso, além de tomar a vacina, é necessário evitar o uso compartilhado de alicates de unha, lâminas de barbear, seringas e agulhas. O uso de preservativo nas relações sexuais também é um procedimento de precaução bastante importante.

Ficou com alguma dúvida em relação à hepatite B? Deixe seu comentário neste post que vamos esclarecê-la!

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