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Cisto nos rins: quais são os sintomas e como se tratar?

O cisto nos rins consiste em uma bolsa cheia de ar ou de líquido que, geralmente, ocorre em indivíduos com mais de 50 anos. Quando ainda estão pequenos, não ocasionam sintomas e nem trazem risco para a pessoa.

Em grande parte dos casos, os cistos são considerados lesões benignas e, por isso, não necessitam de tratamento. Em algumas pessoas, porém, pode ser necessário realizar uma cirurgia ou punção, se o cisto não for muito grande.

Nesse post, mostraremos mais sobre os cistos nos rins para esclarecer todas as suas dúvidas. Acompanhe!

Entenda melhor o que é cisto nos rins

Os cistos que surgem nos rins são estruturas muito parecidas com os que aparecem em outras partes do corpo, como da mama, o cisto de ovário ou o cisto sinovial. Eles podem surgir em quase todo local do corpo, desde o cérebro até a pele.

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Todo diagnóstico deve ser feito com um médico de confiança — sendo o nefrologista o responsável por esse tipo de exame.

Sintomas de cisto nos rins

Geralmente, os cistos simples nos rins não ocasionam sintomas. Muitas pessoas não sabem que, na verdade, apresentam um ou até mesmo sete cistos nos rins, pois não sentem nada.

Os pacientes costumam descobrir de maneira casual, por meio de exames de uma tomografia computadorizada ou raio X.  Porém, se esses cistos se romperem, há uma gravidade que precisa ser levada em consideração.

Nesse instante, perceberemos vários sintomas que deveremos saber identificar, para depois procurar um médico:

  • febre;
  • pressão alta;
  • dor no abdômen,  quadris, costelas, estômago ou nas costas;
  • vontade constante de urinar e surgimento de sangue na urina.

Cirurgia de remoção do cisto

A laparoscopia e a remoção do cisto é o tratamento mais apropriado para uma condição genética chamada PKD (doença renal polycystic). Uma pessoa com PKD tem um grande número de cistos que ocasionam danos no tecido saudável do rim, que provavelmente pode conduzir à função prejudicada do órgão.

Nesse procedimento, três incisões mínimas são realizadas no abdômen. Os instrumentos pequenos são passados completamente pelo rim e os cistos retirados. Quando um grande número de cistos necessitam de remoção, esse procedimento exige uma estadia durante a noite no hospital onde será realizado.

Classificação de Bosniak

A classificação de Bosniak foi gerada para padronizar a descrição das particularidades dos cistos renais na tomografia computadorizada. Com o resultado do Bosniak, o urologista conseguirá determinar a sua conduta. Sua classificação vai de I a IV:

  • Bosniak I: cisto renal simples e considerado benigno;
  • Bosniak II: cisto renal benigno, mas que apresenta alguns septos e calcificações discretas que podem ser confundidos no ultrassom;
  • Bosniak IIF: cisto com mais septos e apresenta parede mais grossa que os da categoria II, mas ainda não tão grosseiros como o Bosniak III. Ele também apresenta lesões totalmente intrarrenais com diâmetro maior que 3 centímetros;
  • Bosniak III: cistos com paredes grossas, muitos septos e material denso no seu interior, podendo ser um câncer ou um cisto que foi infectado. Com sua manifestação, se faz necessária a realização de exames para investigar a lesão;
  • Bosniak VI: cistos renais com natureza cancerígena.

Por fim, geralmente não há recomendação para realizar o tratamento de cistos renais. O seu surgimento é fruto de uma evolução natural de envelhecimento e habitualmente não ocasionam nenhum sintoma ou complicação. É importante ressaltar que, antes de ir ao médico, é necessário observar o surgimento de dores localizadas, sangue na urina etc.

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