Precisamos falar sobre a importância da reeducação alimentar
Reeducação alimentar é um processo que estabelece o equilíbrio, a regularidade e a consciência da saúde por meio da alimentação. Em termos práticos, a pessoa aprende a se alimentar de forma saudável, evitando exageros, mas não tendo alimentação extremamente restritiva.
Entre os benefícios da reeducação alimentar estão a possibilidade de perder peso e controlar ou evitar doenças. Quebrar preconceitos em relação aos alimentos, definir metas e ter o hábito de cozinhar são algumas das ações necessárias para o sucesso desse processo.
Quer saber mais? Continue acompanhando o artigo e conheça as principais etapas da reeducação alimentar, quais são os especialistas indicados para ajudar nessa fase e os exames a serem feitos. Vamos lá?
Quais são as etapas da reeducação alimentar?
A reeducação alimentar é considerada uma fase difícil para muitas pessoas. Muita dessa dificuldade é em decorrência de hábitos alimentares incorretos. Com isso, ter que deixar de comer alguns alimentos pode ser algo bastante indesejável. Na sequência, mostramos alguns passos para ter uma reeducação alimentar mais rápida e tranquila.
- Defina as metas: deixe claro quais são os seus objetivos, por exemplo, emagrecimento ou controle de uma doença crônica.
- Quebre preconceitos em relação aos alimentos: não faça cara feia ao comer alimentos que fazem tão bem à saúde, como verduras e hortaliças.
- Prefira comida de verdade: diminua drasticamente o consumo de produtos industrializados e processados. Prefira comida orgânica e minimamente processada.
- Leia a rigor os rótulos dos produtos: a ordem de cada ingrediente na relação determina a quantidade dele no produto. O primeiro é o mais presente, e assim por diante.
- Tenha o hábito de cozinhar: quem prepara a própria comida tem mais chances de ter uma relação mais amistosa com diversos alimentos saudáveis.
- Mantenha um estilo de vida saudável: a prática de atividade física, por exemplo, é altamente recomendável para controlar o estresse e melhorar o metabolismo do organismo.
Quais especialistas podem orientar ou indicar a reeducação alimentar?
Buscar um profissional da área é essencial para que a reeducação alimentar seja eficiente. Entre os profissionais indicados estão o nutricionista, o nutrólogo e o endocrinologista.
O nutricionista é um profissional da saúde graduado em Nutrição. Ele pode dar orientações nutricionais e dietéticas, além de indicar suplementação, quando necessário.
Já o nutrólogo é um profissional formado em Medicina com especialização em Nutrologia. Esse médico tem conhecimento sobre os malefícios e benefícios dos nutrientes e conhece as necessidades orgânicas do corpo humano.
O endocrinologista também tem formação em Medicina, com especialidade é a Endocrinologia. Ele diagnostica e trata doenças relacionadas a mudanças no metabolismo e distúrbios hormonais. Esse profissional pode solicitar exames específicos e fazer prescrição de medicamentos.
É importante destacar que o trabalho desses três profissionais é complementar. Portanto, o recomendado é que atuem juntos.
Quais são os exames normalmente utilizados para avaliar a reeducação alimentar?
Solicitar exames é fundamental para acompanhar a reeducação alimentar. Eles são importantes também para diagnosticar doenças e indicar qual a melhor forma de ajustar a alimentação. A seguir, confira alguns dos principais testes realizados.
- Exames laboratoriais para verificação de desnutrição proteica: creatinina, hemograma completo e proteínas totais.
- Exames para avaliação e acompanhamento de doenças do coração: triglicérides, colesterol total, apolipoproteína e índice de Castelli.
- Exames utilizados para acompanhamento de doenças endócrinas: glicemia, tolerância à glicose, insulina e hemoglobina glicada.
- Exames para avaliação da tireoide: hormônio estimulador da tireoide (TSH), globulina ligadora de tiroxina (TGB) e tiroxina total e livre.
- Exames para verificar doenças renais: ureia, creatinina, sódio, potássio, magnésio e ácido úrico.
É importante destacar que, na atualidade, muitas pessoas acabam por recorrer a tratamentos paliativos, quando, se fizessem a reeducação alimentar, poderiam se antecipar a doenças ou estar mais preparados para combatê-las.
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