Entenda o que é o pré-natal e a importância do seu acompanhamento
Cuidar da saúde é essencial para as mulheres, especialmente quando falamos no acompanhamento pré-natal. Mesmo entendendo a necessidade de realizar exames médicos periódicos, muitas ainda possuem diversas dúvidas sobre os exames gestacionais e formas de garantir a vitalidade e bem-estar de seu bebê.
A verdade é que toda futura mamãe se preocupa com o seu filho, assim que descobre sua gravidez. É preciso cuidar da alimentação, manter uma rotina de exercícios físicos, evitar aborrecimentos e estresse, se manter calma e feliz, entre tantas outras precauções.
Por isso, decidimos montar esse miniguia pré-natal que ajudará você a entender melhor a necessidade de alguns exames e qual a melhor maneira para realizá-los.
O que é o acompanhamento pré-natal?
O pré-natal é o acompanhamento médico realizado pela mulher para esclarecer, prevenir e orientar os futuros papais sobre a saúde da mãe e do bebê e sobre questões pontuais sobre o parto. Além disso, com ele é possível realizar o diagnóstico e o esclarecimento de qualquer alteração de saúde que aconteça durante os 9 meses de gestação.
Para deixar claro, durante o acompanhamento pré-natal são indicadas consultas mensais a partir da descoberta da gravidez até a 32ª semana. Da 32° a 37° semana a assistência passar a ser quinzenal. A partir de então, as consultas passam a ser semanais e na última semana, o ideal é ver o obstetra de dois em dois dias. Segundo o Ministério da Saúde é preciso, no mínimo, 6 consultas para um pré-natal assertivo.
A importância do acompanhamento se dá devido às mudanças hormonais e físicas que acontecessem na mulher, durante esses meses. É importante na detecção de problemas de saúde na mãe como anemia, diabetes, infecção, doenças transmissíveis como rubéola, hepatite B, sífilis ou AIDS, fator Rh, hipertensão ou qualquer disfunção que impacte em uma gestação saudável.
Quais exames devo realizar?
Exames de sangue e ultrassonografia são os mais essenciais para o acompanhamento pré-natal. Entre eles está o primeiro exame de imagem que busca averiguar o desenvolvimento da criança, os batimentos cardíacos, o tempo de gestação, a posição do feto e até mesmo se a gravidez é múltipla.
O ultrassom morfológico também deve ser realizado, no mínimo, duas vezes durante a gestação. Nele o especialista mede a translucência nucal da criança (dobra da nuca) para identificar distúrbios genéticos, como a síndrome de Down, assim como a posição da placenta e o desenvolvimento dos órgãos do bebê.
Se identificada alguma má formação, exames de ultrassom 3D e 4D deverão ser solicitados a fim de garantir a segurança do feto. Teste de estreptopococo B e a cardiotocografia são solicitados pelos especialistas para garantir que não haja parto prematuro e verificar as condições para o nascimento. A cardiotocografia é capaz de detectar o ritmo cardíaco e as contrações que podem indicar a proximidade do parto.
Quais vacinas são necessárias?
As grávidas também devem ficar atentas à vacinação. A partir da 20ª semana, a dTPa protege contra a coqueluche e a vacina contra gripe é essencial para evitar infecções respiratórias. Já a vacina contra a hepatite B só deve ser ministrada se a mamãe nunca se vacinou.
Realizar o acompanhamento na rede pública ou privada?
Muitas mulheres planejam a gravidez com antecedência, assim pode se considerar um atendimento de qualidade e um pré-natal tranquilo em uma rede privada de saúde.
A rede privada é mais indicada, já que a rede pública de saúde não consegue atender todas as gestantes, da maneira correta, e muitas ficam meses a espera do agendamento de exames específicos, ultrassonografias e até do básico acompanhamento de um ginecologista obstetra.
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