Doença renal crônica: fique por dentro das principais causas e sintomas
A doença renal crônica é caracterizada por um estado de degeneração ou má funcionamento dos rins quando na função renal. Hoje, aproximadamente, 13 milhões de brasileiros apresentam-na em algum grau, segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).
Essa doença está vinculada a diversos fatores de risco (como diabetes, refluxo e infecção renal, por exemplo) e pode começar de maneira assintomática, tornando-se mais grave com o tempo. Assim, se o diagnóstico for feito o quanto antes, é possível prevenir esses problemas por meio de uma boa dieta e alguns cuidados de saúde.
Neste post, veremos quais são as causas e principais sintomas da doença renal crônica. Além disso, veremos algumas formas de tratamento e os exames que devem ser feitos. Continue lendo para conferir!
As causas da doença renal crônica
Como dissemos, essa doença pode ser gerada por muitos fatores. Alguns deles estão ligados ao estilo de vida sedentário, por exemplo, enquanto outros dizem respeito ao tipo de dieta da pessoa. Além disso, eles podem agir de maneira individualizada ou conjunta para a prejudicar a saúde dos rins.
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Vejamos os principais desses fatores:
- diabetes (tipo 1 e tipo 2);
- pressão alta;
- glomerulonefrite (inflamação nas unidades funcionais dos rins, os glomérulos);
- obstrução prolongada do trato urinário;
- doenças autoimunes;
- uso de algumas substâncias químicas tóxicas.
Os sintomas característicos
A doença renal crônica leva a um acúmulo de líquidos e resíduos no organismo, além de afetar sistemas e funções do corpo. No início, essas transformações passam quase que desapercebidas, podendo demorar muito até que os rins percam, de fato, a sua função. Antes disso, porém, alguns sintomas já vão aparecendo:
- dores de cabeça;
- fadiga;
- inchaço;
- perda de apetite;
- dificuldade para urinar.
Exames que podem ser feitos para detectar a doença renal crônica
O diagnóstico da doença depende de uma avaliação clínica, que pode começar com a avaliação do histórico do indivíduo, identificando os passíveis fatores de risco atrelados ao quadro.
Também é fundamental realizar exames laboratoriais de sangue e de urina. Eles darão evidência aos níveis de duas toxinas: a ureia e a creatinina, que servem para indicar o grau de funcionamento dos rins.
Ainda podem ser solicitados exames de imagens, como a ultrassonografia, a fim de averiguar alterações morfológicas locais. Nesse caso, será possível verificar o volume dos rins, um dos sinais da doença renal crônica.
O tratamento e controle da doença
De modo geral, o tratamento da doença renal crônica é baseado num acompanhamento contínuo, no qual constam a realização de exames físicos, aferição da pressão arterial e exames de sangue. Assim, com esses dados recolhidos, é possível controlar a pressão arterial e equilibrar o aumento do potássio no organismo.
Para casos mais avançados, é recomendável um tratamento que substitua as funções do rim comprometido. É o caso de métodos como a diálise peritoneal e a hemodiálise, ou até mesmo o transplante. O profissional de saúde é quem poderá indicar, com base em todos os exames, a melhor abordagem para cada caso.
Por tudo isso, é muito importante fazer um acompanhamento médico constante para barrar qualquer possibilidade de progressão dessa doença. Isso envolve, especialmente, a realização de exames médicos periódicos.
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