Creatinina no sangue: o que é e como o exame pode ajudar a identificar algumas doenças
Fazer exames de sangue periodicamente é fundamental para manter a saúde em dia. Entre todos os parâmetros que podem ser avaliados, a dosagem da creatinina é fundamental para avaliar o funcionamento dos rins e detectar, logo no início, algumas disfunções nesses órgãos.
Conhecer a quantidade exata de creatinina no sangue, portanto, é uma forma de prevenir doenças que podem evoluir e provocar consequências muito graves na vida de uma pessoa. Quer saber mais sobre a creatinina? Separamos, neste artigo, as informações mais relevantes sobre esse parâmetro bioquímico. Confira!
O que é a creatinina?
A creatinina é o produto resultante da quebra de uma proteína chamada creatina fosfato. Ela pode ser produzida pelo próprio organismo ou ser adquirida por meio do consumo de alimentos proteicos, como carnes e peixes.
Sendo uma molécula responsável pela reserva energética, a creatina fosfato é fundamental para a contração muscular. Como os músculos estão sempre em movimento e gastando energia, essa proteína é consumida constantemente, originando a creatinina.
Após a degradação da creatina fosfato, toda a creatinina é filtrada pelos rins, sendo eliminada pela urina. Dessa forma, se esses órgãos não estão trabalhando como o esperado, a filtração será afetada, sendo que grande quantidade de creatinina não será excretada pela urina e ficará retida no corpo do paciente, o que eleva a sua concentração no sangue.
Quais doenças a sua dosagem pode indicar?
Os valores de referência da creatinina é de 0,7 a 1,3 mg/dL para os homens e de 0,6 a 1,1 mg/dL para as mulheres, que se diferem porque pessoas do sexo masculino possuem maior massa muscular e, consequentemente, produzem mais creatinina.
Em dosagens elevadas no sangue, a creatinina pode indicar diversas doenças renais em fases iniciais, o que é fundamental para detectá-las enquanto ainda nenhum sintoma foi manifestado. Entre elas estão: infecção dos rins, conhecida como pielonefrite; obstrução do trato urinário devido a cálculos, as famosas pedras no rim; e a insuficiência renal, mais grave e irreversível.
Além disso, valores acima da referência de creatinina no sangue também ocorrem em casos de desidratação, pré-eclâmpsia e lesões severas nos músculos, como a rabdomiólise. Quando em quantidades menores que a referência, a creatinina pode indicar doenças como distrofia muscular e miastenia gravis.
Como é feito o exame?
Para dosar a creatinina no sangue, a coleta sanguínea deve ser realizada. Para isso, o paciente deve estar em jejum de, no mínimo, 3 horas. Ao chegar no laboratório, é muito importante informar todos os medicamentos utilizados, porque isso pode interferir nos valores obtidos e é fundamental para a análise dos resultados.
A punção será venosa, comumente realizada na dobra anterior do cotovelo e, se bem executada, é praticamente indolor. Sendo muito simples e durando poucos minutos, o paciente pode seguir sua rotina normalmente após a realização do exame, evitando apenas carregar muito peso com o braço em que a coleta foi feita.
Sem contraindicações, esse exame pode ser realizado em qualquer pessoa, com indicação especial para pacientes diabéticos e hipertensos, que são mais propensos a desenvolver doenças renais, assim como pessoas que têm casos na família ou tendência a desenvolver problemas nos rins.
A creatinina no sangue, portanto, é um parâmetro de essencial monitorização para o controle e prevenção de doenças renais. Devido a sua dosagem ser muito simples e fácil, não há motivos para deixar de fazer o exame rotineiramente, garantindo os cuidados com a sua saúde. Para isso, consulte-se sempre com o seu médico e procure um laboratório de confiança para que a melhor análise possível seja executada.
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